Eu aprendi, desde menino, a não pronunciar algumas palavras (Ou palavrões? Não sei), para não atrair os “maus fluidos” que elas carregam. Isto pode ser besteira, criancice, crendice, superstição ou o que quer que pensem e digam. O fato é que durante as minhas “observações autodidatas”, eu tenho percebido que quase tudo nesta vida emana energia. Pode ser energia positiva, negativa ou neutra. E estas energias, de alguma forma, influenciam na nossa vida. Por este motivo eu procuro evitar de pronuncia-las. Estas palavras ficam tão ocultas no meu “vocabulário mental”, que eu nunca as uso nos meus textos. Só vou escrevê-las agora, porque não tem jeito. As palavras são: desgraça, miséria e peste.
Antigamente as pessoas respeitavam (ou temiam) mais estas palavras. E quando alguém as pronunciava, era repreendido na hora. Principalmente se fosse a “sem graça”.
Hoje as pessoas usam e abusam destas palavras com uma facilidade incrível. Principalmente os jovens. Alguns, talvez por já ter sido repreendido pelos pais ou por alguém mais velho, para evitar de pronunciarem a palavra original, apelidaram-na de “lá ela”. Esta lá ela é tão pronunciada pelas pessoas, que a “sem graça” já deve saber que estão “invocando-a”. Então é lógico que se fará presente ao chamado.
Imaginem uma “palavra pesada”, sendo pronunciada com muito ódio...
Eu imagino este ato da seguinte forma: a palavra é como uma flecha, o pensamento é como um arco sendo esticado, e a fala é como a flecha atirada.
Eu sei de algumas histórias sobre esta “lá ela”, mas só vou contar uma, porque é mais pessoal:
Os meus compadres sempre deixavam escapulir estas palavras na casa deles. Principalmente quando se aborreciam com algo. Eu sempre repreendia. Mas o meu compadre, como é ateu, dizia que isto era superstição minha. Quando eu estava lá na casa deles, que algum deles chamava a “lá ela”, eu ia para a casa da tia dele, que era ao lado. Meu compadre contou-me que um dia, perto de dar meio dia, a minha comadre chamou o nome dessa criatura com tanta “energia”, que a tampa do filtro, que ficava na cozinha, encostado na parede da entrada, voou e foi cair perto dela... Eles ficaram espantados como aquela tampa voou do filtro e fez uma curva para sair pela entrada da cozinha. Agora eu pergunto: isto é o quê? Não é a “lá ela” mostrando que está presente? É claro que é! Porém esta demonstração não intimidou eles.
Então eu aviso: não adianta chamar “lá ela”, engraça, sem graça ou qualquer outro apelido que botem nesta palavra, porque a “dona desta energia” sabe que estão “invocando-a”, e sempre se fará presente.
A.J. Cardiais🦉
Eu aprendi, desde menino, a não pronunciar algumas palavras (Ou palavrões? Não sei), para não atrair os “maus fluidos” que elas carregam. Isto pode ser besteira, criancice, crendice, superstição ou o que quer que pensem e digam. O fato é que durante as minhas “observações autodidatas”, eu tenho percebido que quase tudo nesta vida emana energia. Pode ser energia positiva, negativa ou neutra. E estas energias, de alguma forma, influenciam na nossa vida. Por este motivo eu procuro evitar de pronuncia-las. Estas palavras ficam tão ocultas no meu “vocabulário mental”, que eu nunca as uso nos meus textos. Só vou escrevê-las agora, porque não tem jeito. As palavras são: desgraça, miséria e peste.
Antigamente as pessoas respeitavam (ou temiam) mais estas palavras. E quando alguém as pronunciava, era repreendido na hora. Principalmente se fosse a “sem graça”.
Hoje as pessoas usam e abusam destas palavras com uma facilidade incrível. Principalmente os jovens. Alguns, talvez por já ter sido repreendido pelos pais ou por alguém mais velho, para evitar de pronunciarem a palavra original, apelidaram-na de “lá ela”. Esta lá ela é tão pronunciada pelas pessoas, que a “sem graça” já deve saber que estão “invocando-a”. Então é lógico que se fará presente ao chamado.
Imaginem uma “palavra pesada”, sendo pronunciada com muito ódio...
Eu imagino este ato da seguinte forma: a palavra é como uma flecha, o pensamento é como um arco sendo esticado, e a fala é como a flecha atirada.
Eu sei de algumas histórias sobre esta “lá ela”, mas só vou contar uma, porque é mais pessoal:
Os meus compadres sempre deixavam escapulir estas palavras na casa deles. Principalmente quando se aborreciam com algo. Eu sempre repreendia. Mas o meu compadre, como é ateu, dizia que isto era superstição minha. Quando eu estava lá na casa deles, que algum deles chamava a “lá ela”, eu ia para a casa da tia dele, que era ao lado. Meu compadre contou-me que um dia, perto de dar meio dia, a minha comadre chamou o nome dessa criatura com tanta “energia”, que a tampa do filtro, que ficava na cozinha, encostado na parede da entrada, voou e foi cair perto dela... Eles ficaram espantados como aquela tampa voou do filtro e fez uma curva para sair pela entrada da cozinha. Agora eu pergunto: isto é o quê? Não é a “lá ela” mostrando que está presente? É claro que é! Porém esta demonstração não intimidou eles.
Então eu aviso: não adianta chamar “lá ela”, engraça, sem graça ou qualquer outro apelido que botem nesta palavra, porque a “dona desta energia” sabe que estão “invocando-a”, e sempre se fará presente.
A.J. Cardiais🦉
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