Citação de
admin em outubro 31, 2023, 10:35 am
- A poesia assumiu alguma tarefa na sua vida ao longo dos anos de escrita?
- Sim. Elas têm a incumbência de distrair-me.
2 - Sente a influência de algum ou alguns poetas na sua obra?
- Eu acho que a POESIA é algo mediúnico. Aliás, as artes em si são mediúnicas. Não foi à toa que Jorge Amado disse que, às vezes, os personagens falavam por eles mesmos. Portanto é passível sofrer influência dos poetas que já estão "no outro plano", e dos que ainda estão neste.
3 - Como faz os títulos de seus poemas? Você escolhe alguma palavra do poema, procura inspiração em outros textos ou os títulos surgem na sua cabeça?
- Eu sou péssimo para intitular os poemas. Às vezes o título "vem do nada", às vezes o poema já nasce rotulado e às vezes eu procuro entre o texto.
4 - Por que a poesia em sua vida?
- Sou de uma época em que quase toda brincadeira era acompanhada por cantigas e por umas “trovinhas”. Para modificar um pouco as cantigas e trovas pré-estabelecidas, eu criava umas. E tinham outras brincadeiras (impróprias) que eram tudo na base da rima. Fora isso, eu sempre fui apaixonado por música. Arrisquei a compor algumas músicas no estilo da Jovem Guarda, depois apaixonei-me pelo tropicalismo (pura poesia) e... Estou aqui.
5 - O poeta nasce ou se constrói como poeta?
R - Acho que o poeta nasce. Depois ele se descobre ou é descoberto. Quem força ser o que não é, nunca sentirá prazer em "só ser". Sempre busca algo mais: fama, dinheiro etc. Tem poeta que nunca escreveu nada. Mas a visão que ele tem da vida, é pura poesia. Por isso eu acho que ser poeta, não é só por escrever poesia: é seguir uma "filosofia". O poeta Paulo Leminski dizia que quem gostava de poesia, também era poeta.
6 -Temas relacionados à mulher, à religiosidade, ao amor e ao desejo são predominantes em sua obra. Existem temas que são mais poéticos ou mais líricos que outros? Ou a poesia pode servir “a todas as fomes”?
R – Eu acredito que a poesia pode servir "à todas as fomes". Como cada pessoa tem um prato predileto, caberá às pessoas descobrirem o "mestre cuca" que mais lhes agrada. Eu tenho vários, porém o que mais me agrada é o Manoel de Barros.
7 - Quais as suas inspirações? Quais as suas dificuldades?
- Na verdade, eu não “forço inspirações”; eu deixo que tudo aconteça; deixo que elas “baixem” em mim.
E não sinto dificuldades nenhuma.
8 – Onde podemos encontrar os seus poemas?
- No meu blog O Toco da Coruja https://ajcardiais.blogspot.com/, no Recanto das Letras, no Luso Poemas, no Latino Poemas, no Pensador, no Kwai...
9 - O que acha deste site dedicado a poesia?
- Maravilhoso. Principalmente por causa da entrevista. Kkk
10 - Teria alguma sugestão para acrescentar no fórum?
- Nada a acrescentar. Vida longa ao Recanto da Poesia.
- A poesia assumiu alguma tarefa na sua vida ao longo dos anos de escrita?
- Sim. Elas têm a incumbência de distrair-me.
2 - Sente a influência de algum ou alguns poetas na sua obra?
- Eu acho que a POESIA é algo mediúnico. Aliás, as artes em si são mediúnicas. Não foi à toa que Jorge Amado disse que, às vezes, os personagens falavam por eles mesmos. Portanto é passível sofrer influência dos poetas que já estão "no outro plano", e dos que ainda estão neste.
3 - Como faz os títulos de seus poemas? Você escolhe alguma palavra do poema, procura inspiração em outros textos ou os títulos surgem na sua cabeça?
- Eu sou péssimo para intitular os poemas. Às vezes o título "vem do nada", às vezes o poema já nasce rotulado e às vezes eu procuro entre o texto.
4 - Por que a poesia em sua vida?
- Sou de uma época em que quase toda brincadeira era acompanhada por cantigas e por umas “trovinhas”. Para modificar um pouco as cantigas e trovas pré-estabelecidas, eu criava umas. E tinham outras brincadeiras (impróprias) que eram tudo na base da rima. Fora isso, eu sempre fui apaixonado por música. Arrisquei a compor algumas músicas no estilo da Jovem Guarda, depois apaixonei-me pelo tropicalismo (pura poesia) e... Estou aqui.
5 - O poeta nasce ou se constrói como poeta?
R - Acho que o poeta nasce. Depois ele se descobre ou é descoberto. Quem força ser o que não é, nunca sentirá prazer em "só ser". Sempre busca algo mais: fama, dinheiro etc. Tem poeta que nunca escreveu nada. Mas a visão que ele tem da vida, é pura poesia. Por isso eu acho que ser poeta, não é só por escrever poesia: é seguir uma "filosofia". O poeta Paulo Leminski dizia que quem gostava de poesia, também era poeta.
6 -Temas relacionados à mulher, à religiosidade, ao amor e ao desejo são predominantes em sua obra. Existem temas que são mais poéticos ou mais líricos que outros? Ou a poesia pode servir “a todas as fomes”?
R – Eu acredito que a poesia pode servir "à todas as fomes". Como cada pessoa tem um prato predileto, caberá às pessoas descobrirem o "mestre cuca" que mais lhes agrada. Eu tenho vários, porém o que mais me agrada é o Manoel de Barros.
7 - Quais as suas inspirações? Quais as suas dificuldades?
- Na verdade, eu não “forço inspirações”; eu deixo que tudo aconteça; deixo que elas “baixem” em mim.
E não sinto dificuldades nenhuma.
8 – Onde podemos encontrar os seus poemas?
- No meu blog O Toco da Coruja https://ajcardiais.blogspot.com/, no Recanto das Letras, no Luso Poemas, no Latino Poemas, no Pensador, no Kwai...
9 - O que acha deste site dedicado a poesia?
- Maravilhoso. Principalmente por causa da entrevista. Kkk
10 - Teria alguma sugestão para acrescentar no fórum?
- Nada a acrescentar. Vida longa ao Recanto da Poesia.
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