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Minha brinca – Recanto da poesia

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Minha brinca

Minka brinca

 

            A gata que brinca é a Minka, depois da Xuxa, era uma tigresa marrom e bege. Era um amor. Durou quinze anos, coitadinha teve câncer, ficou pele e osso. Não queria comer e infelizmente morreu.

            Xuxa era minha terceira filha, fazia tudo que eu queria. Acompanhava-me pela casa toda. Se eu ia para a cozinha, se eu ia tomar banho, ela ia atrás. Se eu sentava na poltrona ela vinha e se sentava no meu colo para eu fazer carinho. Quando eu ia dormir, ela ia para o meu quarto dormia nos meus pés.

            A Pepita, o Maridão me deu de Natal. Ela tinha quatro meses. Infelizmente, veio com FIP que é o vírus para gato. Com seis meses faleceu. Fiquei muito triste, ela era pretinha com lindos olhos verdes.

            Fiquei a quarentena toda procurando uma gatinha, até que um dia eu liguei para uma senhora, ela disse que ia pensar, fiquei sem esperança, duas vezes eu tinha falado com outras pessoas, elas acabaram não me dando as outras gatinhas. Ela me ligou disse que no sábado eu poderia buscar a gatinha, e que morava perto de Würzburg uns 300 quilômetros daqui.

            A autoestrada estava vazia por causa do vírus, a senhora estava grávida do quarto filho, tinha um cachorro enorme, disse que a gata era inquieta, tinha medo que ela pulasse em cima do bebê que estava para nascer.

            Minka é totalmente pretinha com olhos amarelos, às vezes estão meio esverdeados, não sossega um segundo, corre para cima, para baixo, brinca o tempo todo.

            Agora, tem noves bolas de ping-pong, brinca com tudo. Se você limpa a mesa, ela está debaixo da cadeira e segura o pano. Se você passa pela cadeira ela segura as suas calças.

            Você pode brincar de esconder, ela vem te achar. Só não deixa a gente fazer carinho dela, vem logo mordendo ou arranhado, mas brincando.

            É impossível passar a vassoura na casa, ela gruda na vassoura e acabo passando a gata. Tem muito temperamento, vai nos meus potes de plantas, joga terra para todos os lados: na varanda da frente ou de trás. Sobe no parapeito, tenho medo que ela caia, colocamos rede nas duas varandas.

            A Clara, a minha filha, veio ficar um fim de semana com ela, eu disse: – põe a gatinha na cozinha. Ela não pôs, e a gatinha, toda vez que o pé da Clara ficava do lado de fora da coberta lhe mordia o dedão, além de ficar a noite toda com as bolinhas de ping-pong para lá e para cá. Clara acabou escondendo todas as bolas.

            O maridão colocou uma cerca de espinho entre o nosso balcão e o da vizinha para as pombas não virem, e a gata pulou na cerca, pois queria passar para o balcão da vizinha, ainda bem que ele a pegou na hora, então, fiz uma barreira de papelão, assim ela não pode pular.

            Viajamos para França, quando fomos buscar a gata que ficou sete dias com a vizinha, a coitada teve que colocar cerca em todo o seu apartamento, ela tem uma escada com corrimão, a Minka pulava pelos buracos do segundo andar para o primeiro.

            Quando a ponho para dormir ela rói a almofada da cama dela, também a do nosso sofá. Anda em volta do sofá com as unhas cravadas nele. É terrível, mas eu a adoro.

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